Preparação para receber convênios

Numa sala de selamento, a noiva e o noivo se casam não somente para esta vida, mas também para a eternidade.

Em uma sala de selamento, a noiva e o noivo se casam não somente para esta vida, mas também para a eternidade.

Há um equivoco amplamente difundido entre os membros da Igreja referente a fazer convênios. Membros confundem “ser um candidato” e “ter o direito” a receber um convênio. Para um melhor entendimento desta afirmação primeiramente precisamos entender por que isso é um equivoco.

Quando uma família recém conversa completa seu primeiro ano de membro, já começam a se perguntar quando será o selamento, porém somente este predicado não basta. A família precisa estar preparada para fazer esse novo convênio com o Senhor.

O primeiro ano de membro dessa suposta família deve ser um ano de preparação e não um ano de espera para o próximo convênio. Este período que precede um convênio deve ser usado para o progresso espiritual que acompanha fidelidade em cumprir os convênios anteriores. Tal equivoco não é exclusivo aos recém conversos mas também está entre rapazes ou homens que atingem a idade mínima para receber o sacerdócio ou ir para missão e membros desassociados ou excomungados cujo período probatório mínimo  já decorreu.

O tempo decorrido é um requisito mínimo que é evidente nos registros da Igreja. Assim quando os Presidentes de Quóruns e Líderes das Auxiliares analisarem os registros verão o tempo decorrido como uma referencia do progresso do membro. Para uma família que completou o primeiro ano de membro é esperado que ela tenha progredido nesse período, o mesmo espera-se dos candidatos ao sacerdócio e candidatos a restauração de bençãos.

O evangelho foi oferecido aos israelitas na época de Moisés. No entanto, um ato mais rigoroso foi exigido para levá-los a Cristo, depois de passarem séculos em apostasia (ver Êxodo 19:5–6; D&C 84:19–24). A plenitude do evangelho foi finalmente restaurada a Israel pelo próprio Salvador no meridiano dos tempos.

Uma pessoa pode receber todas as bênçãos do convênio Abraâmico, mesmo que não seja descendente literal de Abraão, desde que obedeça às leis e ordenanças do evangelho (ver Gálatas 3:26–29; 4:1–7; D&C 84:33–40). Em outras palavra precisa viver os padrões do evangelho que incluir manter os convênios que já receberam. Assim os que guardarem seu primeiro convênio serão recebidos em um segundo convênio (ver Abraâo 3:26).

Portanto além do tempo mínimo ter decorrido há a necessidade de ser fiel em cumprir os convênios e viver os padrões do evangelho que são os requisitos para estar preparado para receber o próximo convênio. Portanto o tempo mínimo não é de espera e sim um tempo mínimo vivendo a medida de nossa criação, sendo fiel em tudo o que o Senhor ordenar.

Um líder do sacerdócio autorizado, por meio de uma entrevista, avalia se o candidato está preparado para receber um convênio. Somente com aprovação do líder do sacerdócio é que o candidato passa a ter direito a receber o convênio, direito esse que pode ser revogado pela mesma autoridade do sacerdócio. O direto a receber convênios e bençãos somente vem por meio da fidelidade ao evangelho de Jesus Cristo.

Este é o primeiro de uma série de artigos sobre preparação para receber convênios.

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